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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A Amizade é uma Fonte

“Nenhum indício melhor se pode ter a respeito de um homem do que a companhia que freqüenta: o que tem companheiros decentes e honestos adquire merecidamente, bom nome, porque é impossível que não tenha alguma semelhança com eles”.
A amizade sempre será uma fonte de renovação, não retém a água para si. Dá espontaneamente. Nesta manhã ao meditar nas Escrituras Sagradas encontro um homem dizendo exatamente o contrário a respeito daqueles que chamava de amigo. No seu desabafo ele diz o seguinte: “O amigo deve mostrar compreensão e ajuda na hora de dificuldade, mas vocês estão me tratando como se eu tivesse negado a Deus e me revoltado contra Ele. Sim, vocês que são como irmãos para mim, acabaram me tratando falsamente. Vocês foram como os riachos que correm montanha abaixo, até o fundo dos vales. Quando a neve e o gelo do inverno derretem, eles correm cheios e rápidos, mas, quando vem o calor do verão, eles desaparecem. As caravanas saem de seu rumo para procurar água, mas nada encontram, e os comerciantes acabam morrendo de sede. As caravanas de comerciantes vindas de Temã e Sabá procuram esses riachos mas acabam sendo enganadas pois não encontram água para beber. Vocês foram como esses riachos para mim; eu esperava encontrar ajuda mas vocês se afastaram, espantados com a minha desgraça. Por quê? Por acaso eu pedi alguma coisa, algum consolo ou alguma ajuda? Por acaso pedi que vocês me livrassem desse sofrimento que Deus me deu? Tudo que eu quero é uma explicação para todo esse sofrimento; eu me calarei se alguém me explicar onde foi que desobedeci a Deus”. (Jô 6.14-24)
Ele continua desabafando nos versos seguintes, mas a pergunta que me faço nesta manhã é: Que tipo de amiga tenho sido? Que tipo de fonte tenho sido para meus amigos? Será que eles encontram em mim água para saciar sua sede? Os que se aproximam desejosos em desenvolver uma amizade se frustram ou encontram de fato o que procuravam?
Todos

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