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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Orando

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus...” (Mateus 6:9)

Esta oração começa onde toda verdadeira oração deve começar, com o espírito de adoção : “Pai Nosso”. Não há oração que seja aceitável até que possamos dizer “Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai” (Lc. 15:18). Esta alma singela logo percebe a grandeza do Pai “que está no céu” e se eleva em reverente adoração “Santificado seja o Teu Nome". O balbucio infantil “Aba, Pai" se transforma no clamor dos querubins “Santo, Santo, Santo”. Há apenas um passo da adoração arrebatadora ao ardente espírito missionário , o qual é conseqüência natural do amor filial e da adoração reverente: "Venha o Teu Reino e Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu”. A seguir vem a expressão de sincera dependência do pai “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”. Além disso, ao ser iluminada pelo Espírito, a alma descobre que não é apenas dependente, mas pecaminosa, e por isso implora por misericórdia : “Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”; e sendo perdoada, tendo a retidão imputada por Cristo, conhecendo sua aceitação diante de Deus, humildemente suplica por santa perseverança : “Não nos deixe cair em tentação”. Aquele que é realmente perdoado, anseia por não pecar novamente; a posse da justificação conduz a um ardente anseio por santificação. "Perdoa-nos as nossas dívidas", isso é justificação; “Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal”, isso é santificação, tanto de forma positiva, quanto negativa. Como conseqüência de tudo isto, segue-se uma atribuição triunfante de louvor “Pois Teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre, amém”. Regozijemo-nos, pois nosso Rei reina em providência e reinará em graça, desde o Eufrates até os confins da terra, e Seu domínio não terá fim. Assim, desde o sentido de adoção até a companhia eterna do Senhor, este pequeno modelo de oração conduz a nossa alma. Senhor, ensina-nos a orar desta forma.

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