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segunda-feira, 7 de abril de 2008

AS TRÊS ROSAS

Era uma vez três rosas, cada uma com sentimento diferente. A primeira, seu sentimento era o perdão. A segunda, tinha o sentimento da aceitação. E a Terceira rosa, abrigava o sentimento do amor.

Certo dia um jovem descobriu em seu jardim três lindos botões de rosas. Todos os dias ao levantar-se, fazia uma visita às três rosas. Abria cuidadosamente alguns outros galhos que lhes impediam os tão necessários raios de sol das manhãs. E assim repetia-se aquele gesto todos os dias.

Então a primeira rosa disse: Ele sempre vem por minha causa, pois eu sou o perdão que ele tem necessidade. A segunda rosa respondeu: Creio que ele vem mais por mim, pois eu sou a aceitação, ele deve ter aceitado em seu coração a mulher amada. E você o que acha? Perguntaram as duas, a terceira rosa. Essa nada respondeu, permaneceu em silêncio.

No dia seguinte o jovem chegou-se as três rosas e as colheu. Conduziu-as a um cômodo de sua casa onde havia um quadro de uma bela mulher, com a seguinte inscrição:

Ao meu amor, antes de partir deixarei semeado no nosso jardim meus sentimentos de perdão, por que te perdoei;

De aceitação, por que no coração te aceitei... E de amor, por que sempre, esteja onde estiver te amarei.

Depois que o jovem deixou as três rosas embaixo do quadro e ausentou-se, as duas rosas primeiras entreolharam-se, e soluçando abraçaram a terceira. Compreenderam que o maior sentimento é o amor. Por que este, não se exalta, não inveja, não compete. Por que ele é amor. Eternamente amor.

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