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segunda-feira, 7 de abril de 2008

A Fonte da Vida

“O meu povo cometeu dois pecados terríveis: eles me abandonaram, a mim, a Fonte de água da Vida, e construíram para si poços furados, que não prendem a água!” Jr 2.13

Um pouco antes de morrer o teólogo Karl Rahner disse: “Os cristãos de amanhã ou serão místicos ou não serão nada”.

Augusto Cury diz que em alguma parte da Terra há pessoas matando, ferindo, destruindo, digladiando por causa das suas ideologias e de suas verdades.

Descartes falou sobre habituar seu espírito a se alimentar de verdades e a não se satisfazer com falsas razões.

Francisco de Assis orou: “Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz, onde há ódio, que eu leve o amor. Onde há ofensa, que eu leve o perdão. Onde há discórdia, que eu leve a união. Onde há dúvida, que eu leve a fé. Onde há erro, que eu leve a verdade. Onde há desespero, que eu leve a esperança. Onde há tristeza, que eu leve a alegria. Onde há desespero, que eu leve a esperança. Onde há trevas que eu leve a luz. Ó Mestre fazei que eu procure mais consolar que ser consolado; compreender que ser compreendido; amar que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, é morrendo que se vive para a vida eterna”.

É muito gostoso estar com pessoas que amamos e pelas quais nos sentimos amados. O povo de Israel não habituou seu espírito a se alimentar de verdades. Trocaram a amizade singular de Deus por falsas razões.

Filha (o) a vida só tem sentido quando está solidamente firmada sobre o amor, sobre a intimidade de uma amizade com Jesus, tudo mais é: “casa construída na areia, qualquer vento mais forte, qualquer chuva, qualquer enchente, ela cai e grande é a sua ruína (Mc 7,24-25)”.
Muitos decidiram cavar cisternas rotas. Desesperadamente buscam uma resposta que os satisfaça, que os plenifique. Enquanto não encontram, vão pulando de galho em galho, numa religião, numa seita, numa filosofia, num partido, num trabalho, num suposto amor, seja lá onde for.

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