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sábado, 29 de setembro de 2007

Referencial

Quando duas pessoas buscam em si um referencial, a razão mal consegue entender. É comum tentar encontrar no outro algo que você considera desconhecido em si ou ainda atitudes que deseja adquirir. Até aí não fugimos da lógica do início de qualquer relacionamento ou os motivos que levam a atração por alguém. Tudo perfeitamente normal - até demais!
A pedra que incomoda é quando deixamos de valorizar as nossas próprias qualidades em virtude da extrema admiração alheia. Quando o outro se torna o foco principal das ações e além disso, super estimamos tudo que ele ou ela faz, resultando nisso, um desgaste da própria auto-estima.
Um companheiro não é nada além do que um companheiro; jamais um semi-Deus ou quase o Santo de um altar. É a pessoa que você decidiu compartilhar os momentos bons e ruins, que apóia e espera ser apoiado. Numa troca justa, entretanto sem espera. É alguém para caminhar de mãos dadas num jardim ou num mar de lamas, segurando forte um ao outro... mas sem um guia, dois turistas nos lugares reservados à vida.
Alguém certa vez me disse que o amor está no ápice de uma pirâmide, porém sua base é significativa; nela encontra-se o respeito, a admiração e a confiança. Concordo, o amor tem lá seus amantes. Porém, a admiração alheia deve ser equilibrada, sem esquecer que o mais importante de tudo é você! Que seus propósitos, suas conquistas devem ser lembradas em primeiro lugar; depois, sorria ao ver em alguém, um complemento de atitudes que deseja para sua vida. E que juntos, um complete o outro.
O amor é delicioso, nem sempre fácil de entender... porque sua fórmula é tão simples, que por vezes não acreditamos em tamanha simplicidade!
Ame e admire, respeite e confie... em você e depois não esqueça de compartilhar seus atributos com seu bem-querer.
Faça amor, não faça guerra!!

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