O dia em que a música morreu
Por Jeff Fromholz
Um conto...
“Deus, o Pai, desejando estar mais perto de seu povo, mas vendo os impedimentos colocados pelos homens, decidiu reunir com as outras duas partes da Trindade e discutir sobre o que deveria ser feito para resolver essa situação.
Depois de um tempo, concordando que Jesus tinha feito a Sua parte em morrer e que o Espírito Santo ainda estava fazendo a Sua parte em colocar convicção nos corações dos homens, perceberam que o problema estava... no homem. Foi ele mesmo que não quis estar com Deus se houvesse um preço a ser pago. Foi o homem que preferiu viver com seus pecados prazerosos em vez de largá-los e viver mais perto com o Senhor. Na verdade, o homem chegou a tal ponto que nem ligava mais para a santidade de Deus e o significado dela.
E ali, os três detectaram o problema. A humanidade não mais entendia o que Deus quis dizer quando falou “Seja santo porque Eu sou Santo” ou “Sem santidade, ninguém verá o Senhor.” Os homens achavam que poderiam entrar na presença do Deus Altíssimo de qualquer jeito e que Deus acharia legal. Então, lembrando do efeito na igreja antiga quando Ananias e Safira morreram, Deus Pai decidiu que, por um dia, um domingo, Ele colocaria de volta a regra: se um homem tentasse entrar na presença Dele com iniqüidade na vida, esse homem morreria.
Daí, chegou o dia decidido que qualquer pessoa que tentasse subir no palco, em qualquer igreja, com pecado na vida, morreria. Houve um culto bem cedinho de manhã, quando o primeiro líder de louvor entrou no prédio e foi tomar o seu lugar no palco. Na hora em que ele pisou na primeira escada, houve um trovão tão grande que a igreja tremeu e ele caiu morto. E assim começou o dia do julgamento na casa do Senhor. Depois dele, foi o resto da sua equipe de louvor e assim, todos caíram mortos. O que aconteceu nessa igreja não foi nada isolado. Equipes de louvor no mundo inteiro estavam caindo mortas. O mundo cristão entrou em choque ao ver o que estava acontecendo. Pastores começavam a repreender satanás e seus demônios, pois achavam que era um ataque do inimigo contra os músicos das igrejas. Até que se levantou um profeta do Senhor e falou estas palavras:
“Por quanto tempo vocês brincarão Comigo, tratando a Minha santidade e o sangue do Meu Filho como uma coisa comum? Por quanto tempo vocês continuarão levantando mãos sujas e falando palavras vazias? Vocês acham que eu não vejo os seus atos? Vocês acham que eu viro a minha cabeça para que vocês possam pecar sem que eu ligue? Vejo tudo o que vocês fazem em segredo e ouço tudo o que vocês falam nos ouvidos dos seus amantes no escuro. Por isso a minha ira queima contra ti. Odeio a sua falsidade. Odeio suas mentiras. Odeio suas reuniões religiosas e festas banais. Até quando continuarão fingindo serem santos e me ignorando? Voltem para mim. Voltem em arrependimento verdadeiro. Limpem suas mãos. Parem de pecar. Busquem-me de verdade, pois, na hora em que vocês me buscarem, Eu os ouvirei e, de novo, virarei o meu rosto a vocês. Voltem para mim. Voltem para mim.”
E foi assim no dia em que a música morreu. “
Imagine se Deus decide mesmo sem avisar, por um dia, matar todos da equipe de louvor na sua igreja que têm pecados ocultos na vida. Você acha que muitos sobreviveriam? Conheço alguns em que eu aposto tocariam de qualquer jeito, mas bem poucos. Duvido que muitos vão querer discutir sobre santidade nas equipes de louvor comigo. Meus amigos, vocês já pararam pra pensar por que não temos experimentado o shekináh de Deus em nossos cultos? Quando foi a última vez que Deus apareceu na sua igreja e todo mundo ficou prostrado? Pois seria assim se Deus mesmo descesse. Já ouvi cada ministro de louvor gritando: “Aleluia! Deus está aqui, meu irmão!” Sempre tenho vontade de ficar em pé numa cadeira e gritar, “Mentira! Ele acabou de sair cinco minutos atrás quando você subiu aí.” Quantos de nós realmente estávamos experimentando a presença de Deus naquele momento quando ele gritou? Pois é. Sei que Deus é onipotente, ou seja, está em todo lugar. Mas, isso não foi o que aquela pessoa quis dizer. Ele estava falando palavras vazias, religiosas e sem sentido. Não dizendo que esse era o desejo dele, mentir, mas a verdade não era.
Isso me leva ao sentido de tudo. Por que não sentimos a presença de Deus, uma coisa que até o incrédulo sentiria, em nossos cultos? Sabe, se Deus mesmo aparecesse, ninguém poderia falar que o povo não O sentiu por não querer entrar, pois estariam dentro querendo ou não. Quando Deus apareceu na montanha com Moisés e a fez vibrar, ninguém no povo disse que não sentiu nada. Quando Deus está presente, ninguém tem que avisar o povo. Tá ligado? Então, voltando; por que não temos a presença de Deus em nossos cultos assim? É simples, PECADO! Tanto pecado na equipe de louvor e no palco, que Deus não descerá com o chamado deles.
Com pecado na sua vida, não há unção. Sem unção, não há a presença de Deus, pois unção é nada mais do que a presença e poder de Deus manifestos na sua vida. Com pecado, isso não “rola”.
Todos nós conhecemos pessoas que não devem estar no palco por causa do pecado, mas pelo fato que ele toca bem ou ela canta bem, viramos as nossas cabeças. Que vergonha! Nos importamos mais com o som do que com a unção. Ele toca bem... mas quando não está tocando guitarra, está tocando a namorada. Pense bem comigo, se Deus matasse todos que estão se beijando, passando mão, olhando pornografia na Internet, catando todos do sexo oposto que passam, se masturbando, curtindo música secular, “se achando” na equipe (orgulho) – e a lista vai embora – quantos sobreviveriam? Pois é. E queremos saber por que nossos cultos estão secos e sem a presença de Deus. Por que não há a presença de Deus naqueles que chamam por Ele.
A falta de santidade no palco gera falta da presença de Deus no culto.
Os próprios ministros são abominações aos olhos de Deus, e Ele não vem. Pode parar de cantar “E Ele vem, e Ele vem...” até limparmos nossas mãos e purificarmos nossos corações. Sabe, nada mudou desde os tempos velhos. Deus ainda exige santidade para estar na presença Dele. E até termos pessoas levando isso e o seu lugar em qualquer ministério a sério, nada acontecerá. Passaremos as nossas vidas falando do avivamento que virá... mas, não vem.
Estamos brincando com Deus, achando que Ele não se importa com o que estamos fazendo em nossos dias antes de estarmos no culto. Estamos errados, Ele se importa sim; e uns descobrirão quando for tarde demais, tentando explicar para Jesus tudo o que fizeram na igreja e Ele os interromperá com estas palavras: “Apartai-vos de mim, aqueles que praticais a iniqüidade, nunca te conheci.” Duro? Sem dúvida. Verdadeiro? Com menos dúvida ainda.
Se quisermos ver o Senhor, vamos nos preparar. Ester passou um ano inteiro se preparando para estar na presença do rei por uma noite só. Como estamos nos preparando para estarmos na presença do Rei dos reis?
1 Pedro 1:16 - “Porque as Escrituras Sagradas dizem: "Sejam santos porque Eu sou Santo.”
Hebreus 12:14 – “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.”
Salmos 15:1-3 - “SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte? Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração. Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo.”
Salmos 24:3-6 – “Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente Este receberá a bênção do SENHOR e a justiça do Deus da sua salvação.”
Levítico 10:1-2 – “E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes ordenara. Então saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR.”
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