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segunda-feira, 16 de julho de 2007

O QUE É O PERDÃO

Maria conheceu um rapaz, e como é natural acontecer ela se apaixonou por ele.
Seus modos com ela eram de interesse e disposição em agradá-la.
Saíram juntos, tudo era novidade e alegria.
Até que quando voltaram para casa, já com o carro parado em frente de casa, a conversa tornou-se sem silêncio.
Primeiro um beijo, sentindo o avanço de suas intimidades, Maria tentou pará-lo, mas ele ficou violento, forço-a, abandonou-a e sumiu da cidade.
Ela ficou com sentimento de culpa, deprimida, violada e grávida.
Seus pais encontraram o rapaz em outra cidade e o trouxeram, ele parecia arrependido, a ponto de pedir perdão, mas ao ficarem sozinho, enfureceu-se novamente, desta vez surrou-a bastante antes de se dominado.

AFIRMAÇÃO

Quando somos ofendidos, muitas vezes dizemos que não foi nada, que as palavras não doeram, que as atitudes não feriram. Mas no íntimo ficamos a remoer o acontecido.

PROVA

RARO

O perdão é raro, ele não vira os olhos para outros lados, quando se pratica um mal.
O perdão nunca olha o pecado só por cima ou por alto.
Ele não torna o mal sem importância, não finge que o pecado não é um mal.
Perdoar não é ser educado e nem é só esquecer.
Muitos dizem que para se perdoar deve-se esquecer e perdoar.
Mas nós não esquecemos, quanto mais procuramos esquecer, tanto melhor para a memória.
É como a pessoa que está com insônia, quanto mais procura dormir, mais acordado fica.

Esquecer é o resultado do perdão completo nunca o meio de alcançá-lo. É o último degrau, e não o primeiro.

DIFÍCIL

Perdoar é muito difícil.
Quando somos atingidos pela traição de uma confiança ou pela quebra de uma amizade, queremos ater-nos ao ressentimento, defendemo-nos até a última palavra para colocar a culpa no devido lugar.
Mas o perdão rejeita ao ego que exige "seus direitos". Repudia a vingança aberta. Renega até os corteses e pequenos esquemas de que fazemos uso freqüente a fim de passar o outro "para trás".
Ao invés disso, ele prefere prejudicar-se, sofrer, e aqui nos defrontamos com uma das mais duras escolhas voluntárias que possa fazer o homem - aceitar o sofrimento sem merecer.

CARO

O perdão é difícil porque é caro.
O homem que perdoa paga um preço tremendo: o preço do mal que perdoou.
Se o estado perdoa um criminoso, a sociedade sofre a carga da ação criminosa.
Se quebro objetos de grande valor que você guardava zelosamente e você me perdoa, você sofre a perda e eu fico livre.
Suponha que eu arruine sua reputação. Para me perdoar, você deve aceitar livremente as conseqüências de meu pecado e deixar-me livre.

SUBSTITUTO

O perdão custa caro porque é substitutivo.
Ninguém realmente perdoa a outro, a menos que suporte as conseqüências da ofensa sobre si mesmo.
Essa substituição teve sua expressão máxima em Jesus Cristo.
Jesus Cristo tomou o nosso lugar, suportando sua própria indignação, sua repulsa pelo nosso pecado. Esse é o preço do perdão.
Deus não podia ignorar nosso pecado e não dar-lhe importância. Essa seria nossa atitude humana de "não foi nada".
Não foi nada? Não feriu?
Sim, o pecado fere.

Deus tomou tão a sério o insulto total de nosso pecado que percorreu todo o caminho do Calvário para morrer.
A cruz mostra que o perdão foi e é substitutivo.
Quando Deus perdoa, Ele toma sobre Si os nossos erros, Ele assume o "prejuízo", uma dívida devida a nossa recusa em viver conforme Sua vontade, uma rebelião contra Seu amor.
Somente Deus poderia pagá-la, porém ela não é de Deus.
O homem é o devedor sem possibilidade de pagar.
Ler Romanos 5:01,06-11

PENORAÇÃO

Assim como Deus nos perdoa, assumindo nossos erros, nós também devemos perdoar uns aos outros (Col.3:13).
Oremos a oração do PAI NOSSO.

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