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segunda-feira, 16 de julho de 2007

QUE TEM VOCÊ NO OLHO?

O julgamento está por terminar.
Após dias de trabalhos, finalmente a defesa vai ser ouvida. Dia após dia as testemunhas juntaram evidências.
Culpado.
Culpado.
Afinal, veio a defesa. Mas espere.
Onde está o júri?
E o juiz?
A defesa se pronuncia, mas não há ninguém par ouvir.
Ninguém, exceto você.
E você o acusado. É o seu julgamento.
Está no tribunal da vida, sem defesa.
Ninguém para ouvir o seu lado do caso, ninguém se importa com isso.

Que tal de isso sucedesse com você?

AFIRMAÇÃO

Ninguém gosta de ser julgado e condenado.
Mas é verdade também que cada vez que fornecemos uma informação maldosa, que fazemos um juízo preconceito, estamos julgando e condenando, e não dando chance alguma de defesa.

PROVA

Preconceito é prejulgamento, é pesar outro indivíduo ou os pontos de vista dele, com a pressão do seu polegar sobre a balança.
Quando um homem fala de seus preconceitos, diz:
"EU SINTO".
Quando fala de suas opiniões, diz:
"EU ACHO".
Quando fala de suas convicções, diz:
"EU SEI".

Você pode desafiar as convicções dele pela lógica, ou mudar suas opiniões mediante argumentação.
Mas com relação aos preconceitos, eles não podem ser expressos facilmente com palavras.
São reações não verbais, automáticas, que uma pessoa raramente admite.
De onde vieram esses nossos preconceitos???
Nós apanhamos o preconceito como uma doença. É uma moléstia do caráter transmitida tão fácil e acidentalmente como qualquer uma de ordem física.
Vocês e eu estamos contaminados. Todos temos preconceitos.
E, o que é pior, somos transmissores.
Nossos filhos apanham de nós quando "pegam no ar" os significando ocultos de nossas palavras descuidadas.
Qualquer escorregadela da língua, por inocente que pareça ser, pode criar atitudes nocivas ou deixar um resíduo de preconceito.
A acumulação começou quando tínhamos dois anos, aumentou nos primeiros anos escolares, e agora quem sabe o que jaz oculto nas profundezas de sua mente?
Podemos não ser responsáveis pelos preconceitos que contraímos através da vida, mas porque ainda os continuamos a utilizar?
Só existiu um homem isento de preconceitos, Jesus Cristo.
No entanto alguns de seus seguidores agem de maneira muito estranha.
Alguns tornam-se fanáticos, intolerantes, e outros mais compreensivos, atenciosos e abertos à aceitação.
Será que os que se convertem se apegam naquilo que possa erroneamente sustentar seus preconceitos?
Jesus nasceu na mais rígida cultura étnica de todos os tempos nasceu numa nação ferozmente nacionalista, foi criado na Galiléia, a região mais intolerante daquela nação; nasceu numa família de orgulhosa linhagem espiritual; nasceu num tempo em que o fanatismo revolucionário inflamava os corações de ódio aos opressores romanos; nasceu num país que praticava a segregação racial rigorosa entre judeus e samaritanos.
Cristo não era preconceituoso.
Mateus 5:43-48
João 4:9
Jesus Cristo morreu vítima dos mais ferozes preconceitos.
Foi sentenciado num julgamento sem defesa, condenado por causa dos preconceitos de seus acusadores.
Os que se alinham com Jesus devem quebrar os preconceitos.
Que significa isso?
Fazer amigos, não limite suas amizades, temos que ir de encontro as pessoas e amá-las como Jesus o fez.
Se você diz amar o seu próximo, viva o que diz. Como o fez Jesus. Sem julgar antecipadamente seu próximo, segundo seus preconceitos.
Mateus 7:01 a 05

Quantas pessoas tendem a falar dos outros.
Certo marido disse a mulher:
Maria você ouviu a última sobre a fulana?
Se ouvi? --- ela replicou ---, fui eu quem começei.
Criticamos porque a crítica faz algo por nós.
Algo que não queremos dizer e enfrentar, mas que nos faz sentir bem no momento.
Estas críticas deviam revelar algo sobre nós mesmos.
O ouvinte é tão culpado quanto o que fala.
Nenhum homem de bem dá seu apoio quando uma pessoa ausente e provavelmente inocente está sendo aviltada.
É da responsabilidade humana protestar se um ser humano é depreciado.
Porque não dizer cortesmente:
"Prefiro não ouvir críticas sobre alguém que não está presente para se defender."
Ou perguntar:
"Porque acha que me interessa essa estória sobre ele?"
Se você sabe algo que vai ferir ou manchar a vida de outra pessoa, enterre o caso. Esqueça-o. Encerre-o imediatamente.

I Pedro 4:8
William Barclay sugere três razões para que homem algum julgue a outros:
1. Nunca conhecemos todos os fatos ou a pessoa no seu todo.
Não podemos compreender suas circunstâncias ou tentações.
2. É quase impossível ser estritamente imparcial num julgamento.
3. Nenhum homem é suficientemente bom para julgar o outro.
Nosso próprios defeitos e incapacidade de resolvê-los automaticamente nos desqualificam como críticos honestos.

Tudo isto é verdade, mas existem ocasiões que precisamos tomar posição frente alguns fatos.
Devemos então:
Criticar positivamente, com espírito de amor.
Criticar com intuito de ajudar, erguer e salvar.
Precisamos admitir que também cometemos idênticos erros, assim devendo tratar severamente aos outros como trataríamos a nós mesmos.
Precisamos todos aprender a tratar os outros para que possamos ser felizes.

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