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domingo, 14 de setembro de 2008

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS

Pedro era um tipo de pessoa que você iria adorar. Ele sempre estava de bem com a vida e tinha algo positivo para dizer. Quando alguém lhe perguntava: “Como vai você?”, ele sempre respondia: “Melhor que isso, só dois disso!”.
Ele era gerente de uma cadeia de restaurantes e todos os garçons seguiam seu exemplo. Ele era naturalmente motivador. Se algum empregado estivesse tendo um mau dia, Pedro prontamente mostrava como olhar pelo lado positivo da situação.
Observando seu estilo admirável de viver, fiquei a pensar se ele era sempre assim. Então, certo dia, perguntei:
- Você não pode ser uma pessoa positiva o tempo todo! Como consegue viver assim?
Ele respondeu:
- Toda manhã acordo e digo a mim mesmo: Pedro, você tem duas escolhas hoje: estar de bem com a vida ou de mal. Escolho estar de bem comigo, com os outros, com o mundo. A todo o momento acontece alguma coisa desagradável, mas eu posso escolher ser vítima da situação ou aprender algo com isso. Escolho aprender algo com isso. A todo o momento alguém vem reclamar da vida comigo, mas eu posso escolher aceitar a reclamação ou apontar o lado positivo da vida para a pessoa. Escolho apontar o lado positivo da vida.
Argumentei:
- Ta certo! Mas não é tão fácil assim!
- Mas também não é difícil – disse Pedro. – A vida é feita de escolhas. Você escolhe como reagir às situações. Você decide sobre o tipo de influência das pessoas na sua vida. Você escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso. Em suma, você escolhe como deseja levar a sua vida.
Eu refleti no que Pedro disse. Algum tempo depois perdemos o contato, mas frequentemente pensava nele quando precisava tomar alguma decisão.
Alguns anos depois ouvir dizer que Pedro fez algo que nunca se deve fazer, quando se trata de restaurantes: ele deixou a porta dos fundos aberta e, consequentemente, foi rendido por três assaltantes armados, que o obrigaram a abrir o cofre do restaurante. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão, trêmula, errou a combinação.
Os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram. Por sorte Pedro foi encontrado rapidamente e levado, às pressas, para o hospital. Depois das 18 horas de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Pedro foi liberado do hospital, com alguns fragmentos de bala ainda em seu corpo.
Encontrei Pedro seis meses depois do acidente.
- Como vai você? – perguntei.
- Melhor que isso, só dois disso!
Quer ver minhas cicatrizes?
Enquanto eu as olhava, perguntei o que se passou na sua mente quando os ladrões invadiram o restaurante.
- A primeira coisa que veio à minha cabeça foi que eu deveria ter trancado a porta dos fundos. Quando estava baleado no chão lembrei que tinha duas escolhas: viver ou morrer. Eu escolhi viver!
- Você não ficou com medo? Você não perdeu os sentidos?
- Os paramédicos foram ótimos.
Eles ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia dar certo, que tudo ia ficar bem. Mas quando eles me levaram na maca para a sala de emergência e vi as expressões no rosto dos médicos e enfermeiras, fiquei com medo. Nos seus olhos eu lia: “Ele é um homem morto”. Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa, além de confiar em Deus. Bem, havia uma enfermeira grande e forte me fazendo perguntas. Ela perguntou se eu era alérgico e alguma coisa.
- Sim, respondi.
Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente, esperando por minha resposta. Eu respirei fundo e disse:
- Balas de revólver!
Enquanto eles riam, eu disse:
- Quero viver. Operem-me assim mesmo!
Pedro sobreviveu graças a Deus e à habilidade dos médicos, mas, também, por causa de sua atitude espetacular. Aprendi com ele que todos os dias temos que escolher viver a vida em plenitude, viver por completo. Atitude é fundamental.
Faça suas escolhas! Escolha o certo, o bom, o que agrada a Deus!

“O que é direito escolhamos para nós; e conheçamos entre nós o que é bom” (Jó 34:4).

“Escolhi o caminho da fidelidade; diante de mim pus as tuas ordenanças” (Salmo 119:30).

Que escolhas você tem feito?

(Autor desconhecido)

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